Infecção experimental de Mazana gouazoubira (Ficher, 1814) (Cervidae: Odocoileinae) com Haemonchus contortus (Rudolphi, 1803) (Nematoda: Trichostrongyloidea)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Hoppe, Estevam Guilherme Lux [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103828
Resumo: A adequada compreensão dos mecanismos fisiopatológicos das doenças que afetam os animais silvestres contribui positivamente para a melhoria das condições de manutenção desses animais em cativeiro e fornece subsídios para a elaboração de planos de conservação de animais de vida livre. Diversos relatos de Haemonchus contortus em cervídeos de cativeiro e vida livre, bem como a importância desse nematódeo para a ovinocultura, motivaram o presente estudo. Inicialmente, foram determinados valores de normalidade para os parâmetros hematológicos e bioquímicos, bem como testada possível influência do sexo sobre eles. Num segundo momento, os animais foram separados em grupos e infectados experimentalmente. O processo infeccioso foi monitorado por um período de 60 dias, ao final do qual os animais foram submetidos à eutanásia e necropsiados. O processo infeccioso estabelecido, em intensidade parasitária similar à observada em animais de vida livre, não foi capaz de suscitar alterações hematológicas, bioquímicas ou anátomo-patológicas relevantes, tampouco interferir na ingestão de alimentos, sugerindo que, apesar da possibilidade de parasitismo, a infecção por H. contortus, nos níveis deste experimento, não provocam doença clínica nos animais. À luz dos dados morfométricos e parasitológicos, sugere-se uma má adaptação do H. contortus aos veados-catingueiros, apesar da possibilidade de manutenção do parasita nestes animais.