Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Hoppe, Estevam Guilherme Lux [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103828
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Resumo: |
A adequada compreensão dos mecanismos fisiopatológicos das doenças que afetam os animais silvestres contribui positivamente para a melhoria das condições de manutenção desses animais em cativeiro e fornece subsídios para a elaboração de planos de conservação de animais de vida livre. Diversos relatos de Haemonchus contortus em cervídeos de cativeiro e vida livre, bem como a importância desse nematódeo para a ovinocultura, motivaram o presente estudo. Inicialmente, foram determinados valores de normalidade para os parâmetros hematológicos e bioquímicos, bem como testada possível influência do sexo sobre eles. Num segundo momento, os animais foram separados em grupos e infectados experimentalmente. O processo infeccioso foi monitorado por um período de 60 dias, ao final do qual os animais foram submetidos à eutanásia e necropsiados. O processo infeccioso estabelecido, em intensidade parasitária similar à observada em animais de vida livre, não foi capaz de suscitar alterações hematológicas, bioquímicas ou anátomo-patológicas relevantes, tampouco interferir na ingestão de alimentos, sugerindo que, apesar da possibilidade de parasitismo, a infecção por H. contortus, nos níveis deste experimento, não provocam doença clínica nos animais. À luz dos dados morfométricos e parasitológicos, sugere-se uma má adaptação do H. contortus aos veados-catingueiros, apesar da possibilidade de manutenção do parasita nestes animais. |