Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ávila, Virgínia Pereira da Silva de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101504
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Resumo: |
Nesta tese, que se insere no campo da História e Historiografia da Educação, mais especificamente relacionada à Nova História Cultural, analisa-se o processo de construção das políticas educacionais para o ensino primário rural em âmbito nacional e suas repercussões nas reformas de ensino na esfera estadual (São Paulo e Santa Catarina), no período de 1921 a 1952. A pesquisa apoiou-se na seleção de documentos comuns (mensagens de governadores, relatórios, decretos, regulamento de ensino, revistas de estatísticas, revista brasileira de estudos pedagógicos e obras de época), por meio dos quais buscou comparar e relacionar os dados concernentes às formas de organização e funcionamento do ensino primário rural, tais como: duração do curso, período escolar, programas, métodos, modelos educativos e expansão do ensino. Com relação ao desenvolvimento da temática, utiliza-se a matriz interpretativa cunhada por Roger Chartier (1990, 1991, 2002). Para esse autor, não há prática ou estrutura que não seja produzida pelas representações “contraditórias e afrontadas” pelas quais os indivíduos e os grupos dão sentido ao mundo. Quanto aos aspectos metodológicos, optou-se por operar a comparação a partir das proposições de Jürgen Schriewer (1993, 1995; 2000, 2002), Antonio Nóvoa (1998, 2000, 2009) e Le Goff (2005). Para Schriewer (1993), a investigação comparada deve assumir metodicamente uma ponte entre o universal e o particular. No caso da escola, além da sua característica universal a respeito dos aspectos normativos e organizativos, estão presentes elementos socioculturais particulares, que variam de lugar para lugar. Nesse sentido, pretendeu-se não somente distinguir o que é próprio e específico de cada uma das regiões estudadas, mas, sobretudo, revelar a pluralidade... |