Avaliação eletroneuromiográfica na fase aguda do acidente vascular cerebral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Luvizutto, Gustavo José [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92120
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a condução nervosa e eletromiografias durante a fase aguda do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Foram estudados 20 pacientes nas primeiras 72 horas após AVC, com exames clínicos, laboratoriais e estudos de imagem. Critérios de exclusão foram patologias prévias, anormalidades nos estudos de condução nervosa sensitiva e motora periférica nos 4 membros. Eletromiografias foram realizadas bilateralmente com eletrodos co-axiais. Diagnosticaram-se 16 pacientes com AVC isquêmico, 4 hemorágicos. Exaltações dos reflexos profundos foram paralelas a aumentos das persistências de ondas F; diminuições dos reflexos profundos ocorreram em pacientes com diminuições das persistências de ondas F. Eletromiografias de repouso evidenciaram ondas agudas positivas e fibrilações principalmente nos pacientes com aumento de CPK. Persistências das ondas F em geral são paralelas às alterações clínicas dos reflexos profundos. Atividades eletromiográficas espontâneas na fase aguda do AVC têm eletrogênese incerta. Postulamos que hemiplegia e imobilizações podem levar a necroses isoladas de fibras musculares, com aumento de CPK, fibrilações e ondas agudas positivas nas eletromiografias de repouso