Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Magrini, Dênis Pascolat |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183267
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Resumo: |
A retificação é um dos processos mais importantes quando deseja-se atribuir extrema precisão, acabamento e qualidade a superfície da peça, sendo amplamente utilizado na indústria, atribui-se suas características a um processo de usinagem que emprega um rebolo com grãos abrasivos girando em alta velocidade para remover material. Suas aplicações consistem especialmente no final da cadeia produtiva, onde a retificação normalmente representa o último processo por onde a peça irá passar. O rebolo é constituído de grãos abrasivos e poros, unidos por um material aglomerante (ligante), formando uma estrutura abrasiva. Todavia, os rebolos podem possuir diferentes propriedades, uma vez que a dureza dos grãos abrasivos, resistência à abrasão, estrutura cristalina, forma, tamanho e friabilidade podem afetar a durabilidade e o desempenho do abrasivo. Assim, se faz muito importante a escolha correta do rebolo, pois suas propriedades influenciarão diretamente na produtividade e na qualidade da peça que é possível se obter com a utilização deste, levando em consideração os parâmetros do processo e o material a ser retificado. A seleção do material do grão abrasivo mais apropriado para cada operação tem que ser embasada de acordo com o material a ser retificado, além de possuir uma relação custo-benefício aplicável industrialmente. Fluidos de corte lubrificam e refrigeram a zona de corte, porém são prejudiciais ao meio ambiente e aos seres humanos, adicionando custos à indústria. Atrelado a isso, um método eficaz e relativamente barato de controlar a corrosão em ambientes fechados, é o uso de inibidores de corrosão voláteis (VCI’s), que utilizam o ar como meio de propagação. A VCI Brasil, formulou uma nova tecnologia de inibidores de corrosão, que utilizam a água como meio de propagação, sendo denominados genericamente como V-active VCI ®. Isso possibilitou desenvolver outros produtos que utilizam a água como meio, denominados genericamente como MV Aqua ®, o que inclui fluidos de corte, onde essa família de inibidores promove maior efeito de lubricidade e detergência, ocasionando um menor desgaste do rebolo e melhor acabamento, além de promover a proteção contra corrosão da peça, pois um filme protetivo sobre a superfície evita a necessidade de uso de óleos protetivos intermediários e consequente desengraxe posterior, reduzindo o número de etapas de processo e impacto ambiental. O fluido em questão não apresenta riscos aos seres humanos e é biodegradável. Após as análises feitas nesse estudo foi possível concluir que o fluido com a nova formulação de inibidores de corrosão (V-active VCI) apresentou melhores resultados para as variáveis de saída da retificação (rugosidade, desgaste diametral do rebolo e emissão acústica), quando comparado com o fluido base. Utilizando o fluido com V-active VCI, a qualidade superficial da peça foi significativamente superior, garantindo menores níveis de rugosidade e o desgaste do rebolo foi consideravelmente menor. |