Influência da alimentação nas características quantitativas da carcaça e qualitativas da carne de cordeiros Morada Nova

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Zeola, Nívea Maria Brancacci Lopes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96602
Resumo: Dezoito cordeiros da raça Morada Nova, com peso vivo médio de 15kg, foram submetidos a dietas com diferentes níveis de concentrado para avaliação da ingestão de matéria seca, do ganho de peso, da conversão alimentar, do peso vivo ao abate, do peso do corpo vazio, dos rendimentos de carcaça quente e fria, das perdas de peso ao resfriamento, da composição tecidual, do índice de musculosidade, das relações músculo:osso e músculo:gordura, da área de olho de lombo, da composição química, do pH, da cor, das perdas de peso ao cozimento, da maciez e da capacidade de retenção de água da carne. As dietas constituíram-se em: D1 - 60% de concentrado (C) e 40% de volumoso (V); D2 - 45% de C e 55% de V e D3 - 30% de C e 70% de V. Quando o animal que recebia a D1 atingia 25kg de peso vivo, o respectivo lote, formado por 3 animais, era abatido. No músculo Semimembranosus mediu-se o pH inicial e a cor. As carcaças foram refrigeradas a 4oC por 24 horas, quando mediu-se novamente o pH e a cor, sendo a meia carcaça divida em: pescoço, paleta, costelas, lombo e perna. As pernas foram dissecadas para obtenção do músculo Semimembranosus. A ingestão de matéria seca, o ganho de peso, a conversão alimentar, o peso vivo ao abate, o peso do corpo vazio, os rendimentos de carcaça quente e fria, as perdas de peso ao resfriamento, a composição tecidual, o índice de musculosidade, as relações músculo:osso e músculo:gordura e a área de olho de lombo apresentaram melhores resultados na dieta com maior nível de concentrado. Nas dietas com 30 e 60% de concentrado os teores de proteína na carne foram semelhantes. Os diferentes níveis de concentrado não influenciaram o pH, a cor, as perdas de peso ao cozimento e a maciez da carne, entretanto, influenciaram a capacidade de retenção de água da carne, sendo os valores maiores na carne dos animais submetidos as dietas com 45% de concentrado.