Emissão de gases do solo por excretas de equinos e pequenos ruminantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lima, Gilmar Cotrin de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/253240
Resumo: Metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), se apresentam como os principais gases de efeito estufa (GEE) emitido, além de ser responsável por altas taxas de perda de nitrogênio (N) para a atmosfera, através da volatilização de amônia (NH3). Os objetivos desse trabalho foram de avaliar os efeitos das excretas e cama da baia de equinos sobre as emissões de CH4 e N2O e determinar as perdas de N na forma de NH3 volatilizada por excretas de equinos, caprinos e ovinos. Ambos os experimentos foram realizados durante o ano de 2020, sobre pastagem de capim Massai, na cidade de Jaboticabal, de clima Aw, identificado como tropical, com chuvas intensas no verão e períodos de estiagem no inverno. O experimento avaliando emissão de CH4 e N2O, também foi conduzido em delineamento de blocos completamente casualizados, com cinco repetições. Os tratamentos foram: fezes, urina e cama da baia de equinos, e um tratamento controle, sem adição de excreta, para avaliar as emissões basais do solo. O experimento de volatilização de NH3 também foi conduzido em delineamento de blocos completamente casualizados (DBC), com cinco repetições, em esquema fatorial 3×3, sendo três espécies animal (caprino, ovino e equino) em três estações do ano distintas (verão, inverno e primavera), além de um tratamento sem adição de excretas para avaliar a volatilização de NH3 basal do solo. O tratamento com urina de caprinos apresentou volatilizações de NH3 superior as demais espécies no verão (10,94%) e na primavera (34,68%), sendo estatisticamente igual a urina de equino no inverno, 16,94% para urina de caprinos, e 13,34% para urina de equinos. As avaliações na primavera apresentaram as maiores emissões de NH3 (12,92%), seguido do inverno (6,88%) e do verão (2,85%). No experimento avaliando a emissão direta de CH4 e N2O, os tratamentos não apresentaram diferença quanto a emissão acumulada de CH4 (p=0,85). No entanto, houve efeito dos tratamentos sobre a emissão acumulada de N2O (p<0,01), tendo a urina de equinos valores de 110,3 e 86,2 mg N-N2O m2 para as emissões bruta e liquida, respectivamente, sendo superior em relação as fezes e cama, que foram estatisticamente iguais. Conclui-se que na primavera as volatilizações de NH3 é maior em relação ao inverno e verão, e que urina de caprinos apresenta as maiores perdas de N, em relação a equinos e ovinos. Além disso, diferentes excretas e cama da baia de equinos não alteram as emissões de CH4 ao longo do ano, em região de clima tropical, e que nesse contexto, a urina de equino se apresenta como uma importante fonte de emissão de N2O para a atmosfera.