Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Jonathan [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242326
|
Resumo: |
No atual período técnico científico-informacional, as empresas globais inseriram-se no futebol visando acumulação a partir da propaganda e inserção em novos mercados. Esse envolvimento do capital no futebol não é novo. Entretanto, a novidade reside na constituição do modelo jurídico de clube-empresa e no surgimento de clubes articulados em redes, funcionando a partir do comando de uma matriz. Dessa forma, a pesquisa parte da seguinte questão: levando-se em consideração a financeirização da economia mundial e a consequente inserção de empresas globais na indústria futebolística, alguns clubes, enquanto associações civis sem fins lucrativos, quando comprados por corporações tal como a Red Bull, se inserem dentro de uma lógica reticular de organização que se opõe a antiga lógica dos territórios? Dentro de nossas análises, observamos que os clubes-empresa no Brasil é deficitário, compreende a estruturas arcaicas, tem pouca torcida e são concentrados em proprietários familiares. Em 2020, havia somente um clube-empresa na Série A e 125 clubes que não disputavam compe-tições em nenhuma divisão. Esse clube é o caso do Red Bull Bragantino, que está estruturado no modelo de multi-club ownership e detém o único capital social positivo dos clubes-empresa de São Paulo. De todo modo, a parceria entre a empresa global e o clube associativo, nos permitiu analisar como as rugosidades de um clube pode permitir que esse investimento aconteça. A instauração de um modelo de clubes articulados em redes tem como principal motivação a circulação de jogadores, fato determinando no período atual em que vive-mos. |