Testes de risco cirúrgico relacionados às complicações cardiopulmonares: comparação entre a cirurgia abdominal supra-umbilical e a torácica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Arruda, Karine Aparecida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92115
Resumo: As cirurgias abdominais supra-umbilicais e torácicas são procedimentos com grande chance de complicações cardiorrespiratórias no pós-operatório (CPO). Determinar se os testes utilizados no pré-operatório para avaliação das funções cardíaca e pulmonar são capazes de diferenciar os pacientes que teriam maiores chances de desenvolver complicações no pós-operatório, em dois grupos de pacientes, os submetidos à cirurgia abdominal supra-umbilical e os submetidos à cirurgia torácica por via não esternal, e quais os testes mais importantes em cada uma das intervenções. Foram avaliados os candidatos a laparotomia supra-umbilical (Grupo L) e à toracotomia (Grupo T), de fevereiro de 2010 a agosto de 2011. Foi realizado espirometria, ventilometria, manovacuometria, teste de caminhada de seis minutos (TC6) e teste de escada (TE). Foram anotadas as CPO desde o pós-operatório imediato até a alta hospitalar. Os pacientes foram divididos em dois subgrupos relacionado com a ausência (A) ou presença (B) de CPO (LA e LB, TA e TB). Foi realizado o teste de Shapiro-wilki para avaliar a distribuição das variáveis, quando normal foi utilizado o teste t de Student e não normal o teste de Mann-Whitney. Foram realizadas a regressão uni e multivariada para associação das variáveis com as CPO e o p<0,05 foi considerado significativo. Foram avaliados 78 pacientes (30 grupo L e 48 grupo T). As taxas de CPO foram 17% no grupo L e 10% no grupo T. No grupo L as variáveis da manovacuometria foram significativamente menores no subgrupo LB, enquanto no grupo T as variáveis espirométricas, e do TC6 e TE, foram significativamente menores no subgrupo TB. Na regressão univariada a única variável que manteve correlação com as CPO na laparotomia foi a PEmax%, sendo considerada fator protetor. Na toracotomia a ventilação voluntária máxima...