Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Bonacin, Yuri da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150352
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Resumo: |
A Dermatite Digital Bovina (DDB) constitui uma das principais causas de graus elevados de claudicação em bovinos leiteiros, em função da dor que estes animais aparentam frente ao estímulo nocioceptivo. A hiperalgesia em alguns casos de dor crônica está relacionada à expressão exacerbada de fibras dos receptores vaniloides TRPV1, podendo haver forte correlação com casos crônicos da DDB. No presente estudo foram utilizados 15 bovinos, fêmeas, da raça Holandesa Preto e Branco, com idades de 2 a 7 anos, em lactação com pico médio de 47,85 L, mantidos em regime “free-stall”. Durante o casqueamento realizado na propriedade, as lesões da DDB foram identificadas e divididas em quatro grupos, referentes aos quatro estágios da doença (inicial M1, clássico M2, intermediário M3 e crônico M4). Foram coletadas biópsias por meio de “punch” cutâneo (4mm). Além das lesões foram coletadas amostras de pele sadia de cada animal. Priori às biopsias realizou-se a dimensionamento das lesões, para média comparativa entre os estágios. Os fatores predisponentes ao aparecimento de lesões (idade, número de partos e pico de lactação) foram considerados. As biopsias foram processadas em laboratório e colocadas frente à reação imunológica com anticorpos anti-TRPV1 (Chemicon -USA). Posteriormente as fibras imuno-marcadas nos quatro grupos e pele sadia foram contabilizadas e comparadas. As dimensões das lesões foram analisadas pelo método estatístico descritivo e possuíam média de comprimento e largura no estágio M1 de 5,60mm±3,20 x 4,4±1,34mm, M2 de 12,60±6,46mm x 14,4±8,87mm, M3 de 21,60±3,36mm x 17,20±6,61mm e M4 de 21,60±3,36mm x 24,57±7,32mm. Com relação à espessura apresentaram média em M1 de 1,80±1,09mm, M2 de 6,20±2,16mm, M3 de 7,40±6,54mm e M4 de 8,85±4,14mm. Os resultados referentes aos fatores predisponentes foram analisados separadamente com o número de lesões utilizando-se Correlação de Pearson (p<0,05). Houve apenas correlação direta entre o aumento de lesões com o maior número de partos. Os valores da contagem das fibras TPV1 foram analisados pela escala logarítmica, havendo aumento do número de fibras e diferença significativa entre o grupo M4 (estágio crônico da DDB) e os outros grupos. |