Características físico-químicas de baculovírus spodoptera e a compatibilidade com produtos fitossanitários para o manejo integrado de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Dorneles Junior, Joáz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194424
Resumo: O baculovírus spodoptera SfMNPV-6nd é um vírus que infecta lagartas de Spodoptera frugiperda sendo considerado um inseticida biológico que contribui no equilíbrio ecológico no agrossistema. Além da baixa toxicidade a outros animais, pode também ser utilizado nos mesmos equipamentos de pulverização de inseticidas sintéticos garantindo praticidade no uso de equipamentos de pulverização. Contudo devem ser observadas as especificações e características do produto na aplicação em campo para obter máxima eficiência desejável. Assim o presente trabalho teve como objetivo estudar a tecnologia de aplicação do SfMNPV-6nd no controle de S. frugiperda em laboratório, em estufa e seu uso no manejo integrado de pragas na cultura de milho (transgenia Bt e não Bt) em campo. Estudos de compatibilidade entre o baculovírus SfMNPV-6nd, substâncias marcadoras (ABA e OC) e surfatantes (PSO e AFE) foram realizados junto com observação da taxa de mortalidade larval de S. frugiperda. Também foram realizadas análises do pH das soluções desses produtos com o baculovírus spodoptera em diferentes períodos após o preparo. Também foram conduzidas avaliações com pontas de pulverização sobre plantas de milho não Bt com avaliação de cobertura, DMV, dispersão de gotas e mortalidade larval de S. frugiperda. Avaliação em campo da produção de grãos em áreas de milho transgênico (RR) Bt e não Bt no manejo de inseticidas sintéticos (clorantraniliprole e espinetoram), o uso do baculovírus (SfMNPV-6nd) e a mistura desse vírus com inseticidas sintéticos (1/6 dose do sintético). Todos os produtos em teste apresentaram compatibilidade com o vírus. OC foi escolhido como substância marcadora e AFE como surfatante por apresentar maior mortalidade de S. frugiperda. Ambas as misturas apresentaram compatibilidade no controle de S. frugiperda tendo como consequência alta mortalidade larval. O pH da solução de água e baculovírus pode inativar o vírus devido ao pH básico oriundo de sua formulação (argila caulinítica) sendo necessário um acidificante à calda. A utilização de ambas as pontas de pulverização não apresentou diferença na cobertura, DMV, dispersão de gotas e mortalidade de S. frugiperda. Em campo, só houve diferenças entre os tratamentos e a testemunha na produção de grãos, sem diferenças entre os tratamentos, nas áreas de milho transgênico RR com expressão de proteína Bt e sem expressão de proteína Bt.