Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Luisa Previati |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238882
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Resumo: |
As tartarugas marinhas habitam os oceanos tropicais e subtropicais ao redor do mundo sendo que, das sete espécies existentes, cinco são encontradas na costa brasileira. O conhecimento sobre a helmintofauna de tartarugas marinhas tem sido uma importante ferramenta para a compreensão de aspectos ecológicos, tais como padrões de migração, comportamento, distribuição, ecologia alimentar, bem como para avaliar o estado de saúde dessas populações. No Brasil estudos apontam a existência de pelo menos 20 espécies da Classe Trematoda e quatro espécies de nematódeos, porém este número pode estar subestimado, devido a carência de informações para diversas partes do litoral. O presente trabalho teve por objetivo descrever a fauna helmíntica presente no trato gastrointestinal e urogenital de tartarugas-marinhas do litoral centro-sul de São Paulo, no período de 2015 à 2020. Os índices parasitológicos de prevalência, abundância média e intensidade média de infecção foram calculados para avaliar e descrever a fauna parasitária. Ao todo 629 tartarugas foram analisadas, sendo 598 exemplares de Chelonia mydas, 27 de Caretta caretta, duas deLepidochelys olivacea e duas de Eretmochelys imbricata. Das tartarugas analisadas 167 estavam parasitadas (uma prevalência total de 26,55%) e os parasitas gastrointestinais Cricocephalus albus, Metacetabulum invaginatum ePronocephalus obliquus, foram as espécies de maior prevalência para Chelonia mydas, enquanto Pyelosomum cochlear e Plesiochorus cymbiformis foram encontrados apenas infectando a bexiga. Nos dois exemplares de Lepidochelys olivacea a espécie predominante foi Plesiochorus cymbiformis, porém ao contrário do observado em C. mydas, estes foram encontrados apenas no intestino. O parasita predomindante em Caretta caretta foi Orchidasma amphiorchispresente exclusivamente no intestino. Cricocephalus albus foi a único parasita encontrado em Eretmochelys imbricata.O índice prevalência não apresentou diferença estatística para C. mydas e C. caretta, porém foi verificada diferença quanto ao sítio de infecção, sendo o intestino o local de maior prevalência, seguido do estômago e bexiga. |