Glufosinate e associações com herbicidas em tecnologias de milho com o gene fosfinotricina acetyltransferase

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Krenchinski, Fabio Henrique
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/155863
Resumo: O gene fosfinotricina acetyltransferase (pat) produz a enzima PAT, que por n-acetilação é capaz de metabolizar o glufosinate, transformando-o em n-acetyl-L-glufosinate (NAG). Assim, plantas transgênicas contendo esse gene resistem às aplicações desse herbicida. No milho, esse gene foi inserido como marcador de seleção e mais estudos precisam ser realizados a fim de validar o uso dessa tecnologia. Nesse contexto, os objetivos do presente trabalho foram avaliar se a expressão do gene pat é proporcional ao nível de resistência de tecnologias de milho à aplicação de glufosinate e avaliar a seletividade de herbicidas em associação ao glufosinate em milho com o gene pat. Durante o primeiro trabalho, foram utilizados híbridos de milho com as tecnologias Herculex®; Agrisure TL®; Herculex Yieldgard®; Leptra®; Viptera 3®; Power Core® com o gene pat e VT PRO® sem o gene pat. Para isso, um experimento foi realizado para avaliar a expressão relativa do gene pat nos híbridos de milho, por meio de PCR em tempo real. Em outro estudo, foram aplicadas doses de glufosinate (0, 500, 1000, 2000 e 4000 g i.a ha-1) sobre os híbridos de milho, no qual foram avaliados os teores de glufosinate e NAG, assim como acúmulo de amônia, taxa de transporte de elétrons (ETR), injúria visual e acúmulo de biomassa. Em campo, foi realizada a aplicação de 500 g i.a ha-1 de glufosinate durante o estádio V4 do milho, e foi avaliado o rendimento de grãos. Um segundo estudo foi realizado a campo, adotando-se a tecnologia Power Core®, e os tratamentos foram: glufosinate; glyphosate; glufosinate + glyphosate; glufosinate + nicosulfuron; glufosinate + atrazine; glufosinate + tembotrione; glufosinate + mesotrione; glufosinate + carfentrazone ethyl; glufosinate + bentazon; glufosinate + 2,4-D; testemunha sem capina e testemunha capinada. As avaliações realizadas foram: injúria visual, ETR, quantificação de amônia, altura, rendimento de grãos, além de nota de controle visual de plantas daninhas. As tecnologias VT PRO®, Herculex®, Agrisure TL® e Viptera 3® apresentaram menor expressão do gene pat, e consequentemente menor teor de NAG, maiores teores de glufosinate e amônia, maior injúria visual, assim como maior redução em ETR e acúmulo de biomassa. O rendimento de grãos não foi afetado negativamente pela aplicação de 500 g i.a ha-1 em nenhum dos híbridos testados. Conclui-se que a expressão do gene pat é proporcional ao nível de resistência de cada tecnologia nos híbridos de milho. A adoção da aplicação de glufosinate em associação a outros herbicidas não proporcionou redução de produtividade no milho.