Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Rossi, Zuleica Oliani [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98446
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Resumo: |
A tuberculose continua sendo um grave problema de saúde pública no Brasil e no Mundo. Em lugares de confinamento, como os presídios, o bacilo de Koch encontra condições ideais para disseminação local e na comunidade. Objetivo: Comparar a tuberculose pulmonar nos presídios e na população geral da região de saúde de Presidente Prudente - SP. Método: Estudo retrospectivo utilizando dados do banco EpiTB , referentes à tuberculose pulmonar em presidiários e não presidiários, homens, de 19 a 59 anos. Foram estudadas as as variáveis: idade, escolaridade, método diagnóstico, tempo de demora para descoberta e início do tratamento e doenças associadas. Resultados: Entre os detentos os doentes eram mais jovens, tinham escolaridade tão baixa quanto os não detentos, tiveram menor tempo de demora para tratamento, uso de RX menor. A baciloscopia foi o método diagnóstico mais freqüente, realizado em mais de 80% dos casos nos dois grupos. A cultura de escarro foi solicitada em 57% dos detentos e em menos de 40% dos não detentos. O tratamento supervisionado foi realizado em apenas 25% dos detentos e 31% dos não detentos. Entre as doenças associadas, a Aids foi mais freqüente nos detentos e o alcoolismo nos não detentos. A percentagem de cura foi inferior a 70% e de abandono inferior a 10% nos dois grupos. Houve 26% de transferências nos detentos. A incidência média foi de 1065,6 por 100 mil entre os detentos e de 48,2 por 100 mil entre os não detentos. Conclusão: O elevado coeficiente de tuberculose encontrado nos presidiários denuncia as precárias condições de vida e superlotação nos presídios. Tornam-se urgentes medidas para diagnóstico precoce e aumento da taxa de cura nos dois grupos, ampliação do tratamento supervisionado e implementação nos presídios de: condições de saneamento... |