Gênese do depósito polimetálico Sn (W, Zn, Cu, Pb) Morro Potosi, Rondônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nogueira, Eduardo Hansen
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191334
Resumo: O depósito polimetálico Sn (W, Zn, Cu, Pb) Morro Potosi, localizado no município de Itapuã do Oeste, região centro-norte do Estado de Rondônia, foi o primeiro depósito primário de estanho descoberto na Província Estanífera de Rondônia, em 1977. Até 1987, ano de encerramento das atividades exploratória da mina, foram exploradas 8 000 t de Sn apenas em seus primeiros 55 metros de profundidade. O depósito é caracterizado como um exogreisen brechado, com aproximadamente 170 m de profundidade, formado sobre os gnaisses do embasamento (Complexo Jamari). A mineralização está associada a greisens, microgranito, topazito, veios de quartzo e vênulas e miárolos tardios. A primeira fase de mineralização é caracterizada por cassiterita disseminada em greisens constituídos por quartzo, muscovita, sericita e topázio, com fluorita, rutilo tantalífero, zircão, monazita e óxido de Bi e W como minerais acessórios. A segunda fase compreende diques e veios de microgranito com cassiterita disseminada, que cortam o gnaisse e constituem a matriz de uma brecha cujos fragmentos são formados pelo próprio gnaisse. Diques e veios de topazito com cassiterita disseminada cortam o gnaisse e o greisen e formam a matriz de brechas com fragmentos de dimensão e formatos variados. Veios e vênulas de quartzo cortam as litologias anteriores. Possuem muscovita, topázio, cassiterita, wolframita, esfalerita, calcopirita e pirita como principais acessórios, além de quantidades subordinadas de galena, arsenopirita e estanita. Vênulas e miárolos tardios ocorrem como último estágio de mineralização. São constituídos por proporções variadas de quartzo, fluorita, muscovita, calcita, zeólita, esfalerita, calcopirita, pirita, dickita, caulinita e outros argilominerais, além de proporções menores de cassiterita, galena, arsenopirita, estanita, cobaltita, rutilo, covellita, bismuto nativo, hematita, molibdenita, tetraedrita-tennantita e boulangerita. Estudo inclusões fluidas em greisen, topazito, veio de quartzo e vênulas e miárolos tardios revelaram fluidos pertencentes ao sistemas NaCl-KCl-H2O e NaCl-KCl-CO2-H2O, de salinidade moderada a baixa (1 a 12,2 eq. %NaCl em peso) e com diminuição progressiva das temperaturas de homogeneização total das fases iniciais para as fases tardias de mineralização.