Ecos do naturalismo no projeto literário de Luiz Ruffato: uma análise de Eles eram muitos cavalos (2001)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Capobianco, Eder Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180839
Resumo: Esta pesquisa faz uma análise da obra Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, buscando classificar os fluxos de consciência que constituem o livro, e o papel do autor para sua realização. A análise das micro-narrativas que formam os fragmentos, e da obra como unidade, é complementada com a teoria de entre-lugar, de Homi Bhabha, revelando as fraturas sociais que afligem São Paulo no dia 9 de maio de 2000. Paralelamente são feitas comparações com duas outras obras: Dublinenses, de James Joyce, e Zero, de Ignácio de Loyola Brandão. Num segundo momento, as fraturas sociais reveladas por Eles eram muitos cavalos são associadas com as três fases Naturalistas da literatura brasileira, tais quais expostas por Flora Sussekind, com acréscimo de análises de Silviano Santiago e Antonio Candido. Algumas das características levantadas do Naturalismo, e do livro, expressam o sentido de “ecos” dado na relação entre o movimento e a obra.