Função cognitiva e capacidade funcional são preditoras de qualidade de vida em pacientes idosos com insuficiência cardíaca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Moura, Regina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102623
Resumo: A influência de sintomas depressivos e de alterações cognitivas e da capacidade funcional na qualidade de vida de pacientes com insuficiência cardíaca não está bem esclarecida. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência de sintomas depressivos e de alterações da função cognitiva, da capacidade funcional e da qualidade de vida em idosos com insuficiência cardíaca em tratamento ambulatorial. Adicionalmente, identificar se a presença de sintomas depressivos e de alterações cognitivas e da capacidade funcional está relacionada à qualidade de vida. Em estudo transversal, foram avaliados prospectivamente todos os pacientes idosos em acompanhamento no Ambulatório Multidisciplinar de Insuficiência Cardíaca do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP, no período de abril de 2008 a dezembro de 2009. Os pacientes foram submetidos a testes neuropsicológicos padronizados. Os questionários foram aplicados pelo mesmo médico e as respostas obtidas diretamente do paciente. Foram avaliados 56 pacientes, 73,2% do sexo masculino, com 68,7±7,77 anos. Trinta doentes estavam em classe funcional II da NYHA, 23 em classe III e três em classe funcional IV. A pontuação no questionário Minnesota para avaliação da qualidade de vida foi de 46,4±23,7. Pacientes com resultados no quarto percentil foram considerados como portadores de redução da qualidade de vida (25%). Na avaliação da depressão, foram obtidos 8,06±4,76 pontos na escala GDS e 5,88±3,82 na escala DMI 18. Sintomas depressivos estiveram presentes, de acordo com a escala GDS, em 33,3% e, com a escala DMI 18, em 10,5% dos casos. O mini-exame do estado mental apresentou média de 24,1±5,45, com pontuação alterada em 42,9%. O teste de fluência verbal teve média de 12,4±4,93, com alteração em 24,5%, e o teste do relógio de 6,43±3,87, com alteração em 36% dos pacientes...