Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Luzmara Curcino [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102356
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Resumo: |
Na contemporaneidade, a mídia ocupa um dos lugares centrais de produção e circulação de discursividades. Tendo em vista que o objetivo fundamental deste trabalho consiste na reflexão e na análise de representações de práticas de leitura contemporâneas, fomos conduzidos a apreendê-las na mídia, justamente pelo fato de que em seu interior é produzida, formulada e veiculada uma ampla gama dos discursos que caracterizam a sociedade contemporânea em suas práticas e em suas representações. Fundamentados na teoria da Análise do Discurso e em princípios da História Cultural, procuramos identificar algumas representações de práticas de leitura contemporâneas inscritas na revista impressa Veja. Iniciamos nossas reflexões, com um breve trajeto que percorre diferentes concepções ocidentais da leitura, do século XVI aos dias atuais, de modo que pudéssemos situar nossa própria prática de leitura. Em seguida, ponderamos sobre a noção de materialidade discursiva, a partir das considerações empreendidas por Michel Pêcheux, Michel Foucault, Roger Chartier e Jean-Jacques Courtine. Focalizamos o alcance e as eventuais limitações dessa noção, com vistas a propor uma ampliação de seu escopo, de modo que nos fosse possível depreender e tentar compreender algumas representações de práticas de leitura inscritas nessa materialidade. As representações discursivas do leitor apreendidas, sobretudo, por meio das análises que incidiram sobre a formulação e a circulação, remeteram-nos inevitavelmente aos processos histórico-ideológicos de constituição dos discursos: o olhar apressado que percorre a página é tocado insidiosa e insistentemente pela aceleração dos ritmos de vida das democracias capitalistas. |