Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Nagaoka, Marilda da Penha Teixeira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/90692
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Resumo: |
O país vive atualmente uma crise de oferta de energia elétrica sem precedentes e várias regiões do país já sofrem com o racionamento. Este cenário de crise coincide com o processo de reestruturação do setor elétrico brasileiro que possibilita os autoprodutores de energia elétrica, como o setor sucroalcooleiro, comercializarem o excedente de energia, obtidos pelo processo de cogeração. Apesar do elevado potencial de comercialização da energia cogerada pelo setor sucroalcooleiro, este não está sendo devidamente aproveitado. Este trabalho teve por objetivo analisar os obstáculos do setor sucroalcooleiro e das distribuidoras em comercializar a energia cogerada pelo setor, à luz da existência dos custos de transação e econômicos. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com o responsável pela área de cogeração das usinas e distribuidora de energia. Estas entrevistas consistem em perguntas pré-determinadas que foram lidas na mesma ordem e da mesma maneira para todos os entrevistados para assegurar a comparabilidade dos resultados. As entrevistas foram gravadas, transcritas e avaliadas por meio da análise de conteúdo e as respostas dos entrevistados foram agrupadas de acordo com as perguntas. Os resultados indicaram a existência de custos de transação e econômicos devido às características das transações entre os agentes comercializadores de energia elétrica. Conclui-se que a existência dos custos de transação e econômicos entre os agentes podem estar gerando obstáculos à comercialização da energia elétrica cogerada. |