Carreamento nasal de Staphylococcus aureus na população de Botucatu, São Paulo: prevalência, fatores de risco, resistência a antimicrobianos e epidemiologia molecular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pires, Fabiana Venegas [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89950
Resumo: Estudos recentes apontam para elevação da incidência e gravidade das infecções por Saphylococcus aureus. Esse fato é agravado pela ampla disseminação de isolados resistentes à meticilina (Methicillin-resistant S. aureus, MRSA) nos hospitais, e sua recente emergência na comunidade. A colonização nasal de indivíduos assintomáticos é a maior responsável pela persistência e disseminação de S. aureus nas populações humanas. Assim sendo, inquéritos de carreamento nasal são importantes para estimar a “carga”(burden) de S. aureus como um todo e de MRSA na comunidade. Este projeto tem por objetivo identificar a prevalência e fatores de risco para carreamento de S. aureus e MRSA em população de área urbana de Botucatu, São Paulo. Adicionalmente, o estudo se propôs a realizar caracterização molecular da clonalidade e resistência de isolados colonizantes nasais. Para tanto, foram selecionada uma amostra de 686 pessoas com mais de um ano de idade, estratificada por local de residência, gênero e idade. Foram colhidas secreções nasais por meio de swabs, que posteriormente foram semeados em meio de cultura. Ao mesmo tempo, foram identificados dados demográficos e clínicos dos sujeitos da pesquisa. Isolados de S. aureus foram submetidos a testes de suscetibilidade à meticilina/oxacilina (fenotípicos e genotípicos) e, se resistentes, à caracterização do cassete cromossômico SCCmec. Foi também realizada caracterização clonal dos isolados de MRSA por Pulsed-Field Gel Electrophoresis (PFGE) e Multilocus Sequence Typing (MLST). Quando foram identificados carreadores de MRSA, foi obtidas amostras de seus contactantes domicilares para caracterização de clusters. Análises estatísticas foram realizadas para identificar fatores de risco para carreamento de S. aureus como um todo e MRSA em particular...