Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Braga, Eliane Rose Maio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101618
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Resumo: |
Seria a sexualidade algo ainda escondido? Com certeza, sim. Em todos os lugares, em todas as pessoas e em todas as situações do cotidiano? Isto não daria para afirmarmos, mas o que mostramos neste trabalho é como as atitudes e os comportamentos sexuais das pessoas, nos dias de hoje, estão sendo representados pelas palavras, ou então, pelos sinônimos proferidos cotidianamente, como também dentro do universo escolar. Coletamos por meio de uma pesquisa qualitativa um total de 1.308 palavras que representam os nomes para a genitália masculina e feminina: pênis e vulva e para algumas práticas sexuais, masturbação e relação sexual. Uma dinâmica retirada do material do SEBRAE (Serviço de Apoio à Pequena Empresa) foi aplicada em seis estados brasileiros, compreendendo quatro regiões: sul, sudeste, centro-oeste e nordeste, em cursos de formação em Orientação Sexual escolar, com a participação de 4.916 pessoas, sendo pais/mães e professores/as, com as idades entre dezoito a sessenta e oito anos. As palavras encontradas foram agrupadas em eixos temáticos e divididas em categorias, apoiadas na análise de conteúdo de Laurence Bardin. Discutimos a importância e/ou a necessidade da utilização de tantos sinônimos que se refiram a sexo/sexualidade. Após a análise das palavras, constatamos a dificuldade que os/as participantes demonstram em verbalizar palavras de cunho sexual, portanto com resistências e desinformação que são passadas aos/às alunos/as, denotando assim uma repressão sexual e a conseqüente necessidade da Orientação Sexual, no ambiente escolar, envolvendo toda a comunidade educativa, a saber: pais/mães, professores/as, equipe pedagógica e administrativa, funcionários/as e alunos/as. |