O livro escolar no Maranhão império: produção, circulação e prescrições

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Velázquez Castellanos, Samuel Luis [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103078
Resumo: Nesta pesquisa procurou-se compreender a representatividade dos livros escolares no Maranhão Império e a sua representação no ensino, tendo como recorte a sua produção e indicações de uso nas instituições escolares públicas e particulares de instrução primária e secundária. Procurou-se desvelar o universo do livro a partir dos jornais e dos seus agentes como os escritores, tipógrafos, redatores e colaboradores, que usaram este veículo para divulgarem suas idéias, criticar seus adversários e/ou se defenderem de diferentes formas de acusações e, para além disso, nos interessou em especial, verificar a importância da imprensa como lugar privilegiado da sociedade maranhense para reivindicar, criticar e oferecer para compra e doação, livros de diversa natureza e, em particular, os que se destinavam ao ensino das primeiras letras e das cadeiras ensinadas no secundário, com relevo ao Liceu Maranhense. Tratou-se de relacionar a produção, a circulação e as indicações de uso dos livros a um leitor escolarizado, mas também se buscou compreender outros lugares de leitura, exterior às escolas, como o gabinete de leitura, as bibliotecas e as conferências populares e pedagógicas. Relacionou-se a produção, a distribuição e as prescrições dos livros a partir das necessidades e interesses prementes para a organização e o funcionamento das escolas, assim como para a uniformização dos saberes onde os livros exerciam particular importância nesse desiderato. Discorreu-se sobre o processo de adoção, aprovação ou rejeição dos livros pelos órgãos de competência do governo como a Congregação do Liceu ou o Conselho da Instrução Pública e os seus atores como os Presidentes da Província, os Inspetores da Instrução Pública, os Delegados Literários e os professores. Verificou-se a procedência, as temáticas...