Efeitos do propofol associado ou não à xilazina ou dexmedetomidina na indução da anestesia, em suínos pré-medicados com cetamina e midazolam e mantidos com isofluorano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santana, Isabella Nogueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215932
Resumo: Objetivou-se comparar os efeitos do propofol isolado ou associado a dexmedetomidina ou xilazina, na indução da anestesia em suínos pré-medicados com cetamina e midazolam e mantidos com isofluorano. Foram utilizados oito animais (n=24), pré-medicados com cetamina na dose de 10 mg/kg e midazolam na dose de 0,5 mg/kg. Os suínos compuseram três grupos, denominados GP (propofol isolado), GPD (propofol e dexmedetomidina), GPX (propofol e xilazina). Foi utilizada dexmedetomidina na dose de 2 µg/kg para o GPD e de xilazina na dose de 0,5 mg/kg para o grupo GPX, seguido de bolus de propofol sendo a dose calculada pelo total de volume infundido. Foram mensurados parâmetros cardiorrespiratórios em todos os grupos, 15 minutos após a administração intramuscular da associação de cetamina e midazolam (M15), imediatamente após a intubação (Mint1) e sucessivamente foram avaliados a cada dez minutos, durante uma hora, correspondendo aos momentos Mint10, Mint20, Mint30, Mint40, Mint50 e Mint60. Complementarmente, foram avaliadas algumas variáveis do período de recuperação e escores de qualidade de indução e intubação. A dose do propofol necessária para a intubação orotraqueal foi mensurada em todos os grupos. Os dados relacionados aos animais no pré e pós-anestésico, foram avaliados através do teste não paramétrico de Kruskal-Wallis para variáveis quantitativas e teste exato de Fisher para tabelas de contingência. Para avaliação dos momentos e grupo anestésicos foi utilizado a ANOVA. Os valores foram significativos quando o cálculo da diferença mínima apresentou p < 0,05. O tempo de extubação foi menor no grupo GPD, assim como o tempo para capacidade de se locomover do grupo GP foi menor que o GPX. O grupo GP apresentou maior numero ocorrências como apneia. Na variável frequência respiratória no momento M15 o grupo GPD apresentou maiores médias que os demais momentos e o grupo GP exibiu médias maiores no momento M15 quando comparado ao Mint1, Mint10, Mint30 e Mint40. Para a variável dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2), o grupo GP apresentou valores menores que o GPX e GPD. A saturação da Oxihemoglobina (SpO2) exibiu médias menores apenas no momento M15 nos grupos GP e GPX. Na avaliação cardiovascular o grupo GP apresentou médias menores de frequência cardíaca que os demais em todos os momentos. As demais variáveis não apresentaram diferença estatísticas significativa entre si. Conclui-se que, a associação de propofol associado a xilazina ou dexmedetomidina promove alterações cardiorrespiratorias discretas. A xilazina ou dexmedetomidina, quando associadas ao propofol, promovem redução na sua dose em 26% e 13%, respectivamente. A dexmedetomidina apresentou redução de 37% do consumo de isofluorano e em suínos os fármacos em teste determinam hipercapnia.