Responsividade das variáveis da composição corporal e metabólicas de mulheres pós-menopausa submetidas a 16 semanas de treinamento combinado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Diniz, Tiego Aparecido [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/139480
Resumo: Introdução: O período pós-menopausa é caracterizado por 12 meses ininterruptos de ausência de ciclo menstrual. Mulheres nesse período apresentam aumento da gordura corporal total, especialmente abdominal. Sabe que a gordura dessa região está relacionada com o desenvolvimento de diversas doenças, sendo assim, estratégias que visem tratar ou prevenir esse desfecho se fazem importante. Nesse contexto se destaca o treinamento combinado (associação de treinamento de força e aeróbio na mesma sessão de treino), por favorecer o aumento da massa corporal magra e a diminuição da gordura corporal. Estudos vêm mostrando que após um período de investigação clinica a reposta individual ao treinamento para variáveis metabólicas apresenta grande variação em relação à média. Entretanto, até a presente data nenhum estudo objetivou investigar as características das participantes que responderam positivamente e negativamente na composição corporal e no perfil metabólico após 16 semanas de treinamento combinado. Objetivo: Analisar as variáveis da composição corporal e metabólicas que podem interferir na resposta a 16 semanas de treinamento combinado em mulheres pós-menopausa. Materiais e métodos: Participaram do estudo mulheres com idade entre 50 a 77 anos, todas na pósmenopausa (FSH > 30mUI/ml). As avaliações foram realizadas em dois momentos: pré-intervenção e após 16 semanas de treinamento combinado. Foram realizadas medidas antropométricas, de composição corporal por meio da densitometria radiológica de dupla energia e análises bioquímicas (colesterol total e frações, triacilglicerol e glicemia de jejum. O treinamento foi composto de três sessões semanais com duração de, aproximadamente, 80 minutos. A prescrição do treinamento aeróbio foi realizada de acordo com a velocidade crítica (VC), e prescrita com volume de 30 minutos diários com intensidade fixada em 100% da VC. O treinamento de força foi prescrito de acordo com a zona de repetição máxima ou do teste de uma repetição máxima (RM) dependendo do exercício. O número de series foram fixadas em três, entretanto, os números de repetições foram decrescente (15 para 8 repetições) e a intensidade crescente (65 para 80% do RM). As cargas de treinamento do aeróbio e de força foram ajustadas a cada quatro semanas. O grupo treinamento foi dividido em tercis de responsividade para as alterações percentuais de lipoproteína de alta densidade (HDL), bem como distribuição de gordura inicial. Todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando o programa SPSS, versão 13.0 (SPSS Inc, Chicago, IL) e a significância estabelecida em 5%. Resultados: As participantes responsivas positivas para HDL apresentaram valores inferiores de triacilglicerol e lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) após 16 semanas de treinamento combinado. As participantes com gordura corporal predominantemente abdominal apresentaram menor responsividade ao treinamento combinado. Conclusão: Variáveis da composição corporal e metabólicas interferem na responsividade à 16 semanas de treinamento combinado em mulheres pós-menopausa.