Níveis proteicos e proporções de proteína de origem animal em dietas extrusadas para juvenis de pacu (Piaractus mesopotamicus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Magdiel Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217170
Resumo: O pacu (Piaractus mesopotamicus) é a espécie nativa que se destaca como uma das mais cultivadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil pelo seu alto valor comercial, rápido crescimento, fácil adaptação a alimentação artificial, podendo ainda ser explorado para a pesca esportiva. Essa espécie apresenta também altos coeficientes de digestibilidade da energia e proteína dos principais alimentos utilizados pelas fábricas de rações, que estão relacionados com vantagens morfológicas e histológicas de seu aparelho digestório. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho produtivo, a eficiência nutricional, os parâmetros metabólicos, os coeficientes de digestibilidade aparente da proteína e a avaliação econômica da produção de juvenis de pacu (Piaractus mesopotamicus) alimentados com dietas extrusadas contendo diferentes níveis proteicos (PB) e proporções de proteína de origem animal (POA). Foram utilizados 270 juvenis de pacu com peso médio de 84,58 ± 3,13 gramas. Os peixes foram alimentados com dez dietas experimentais isoenergéticas 4000 Kcal/Kg -1 contendo 20, 24, 28, 32 ou 36% de proteína bruta e duas proporções de proteína de origem animal – POA (25 e 50%). Os juvenis de pacu foram alimentados três vezes ao dia até a saciedade aparente, durante 90 dias. Os resultados mostraram que houve influência dos níveis proteicos apenas para o ganho em peso (GP); conversão alimentar aparente (CAA) e taxa de eficiência proteica (TEP) e que a proporções de proteína de origem animal utilizada nas dietas 25 ou 50% não influenciaram no desempenho produtivo de juvenis de pacu. Os tratamentos com 28% de PB resultaram em maiores médias dos parâmetros de GP. Os peixes alimentados com as dietas de 28 e 32% de PB apresentaram as melhores médias para conversão alimentar. As médias de taxa de eficiência proteica (TEP), apesar de não terem diferido para as dietas 20, 24 e 28% de PB, seguiram o comportamento esperado de decréscimo numérico com a elevação dos teores proteicos até 36%. A dieta com 28% de PB apresentou a maior média para o coeficiente de digestibilidade aparente da proteína com 83,49 ± 3,72%. Não houve efeito das proporções de proteína de origem animal e dos níveis proteicos para os parâmetros de glicose, triglicerídeos e colesterol. Para a proteína total foi observado o efeito de interação entre os níveis de PB e POA. O nível 28% de proteína bruta resultou no melhor desempenho para os juvenis de pacu, sem efeito das proporções de proteína de origem animal (25 e 50%).