Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Expedita Maria de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104926
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi estudar o potencial de utilização da torta de cupuaçu em dietas de ovinos em substituição ao farelo de soja como fonte protéica. Foram formuladas três dietas experimentais contendo em media 15 % de proteína bruta: RC- dieta controle, sem adição de torta de cupuaçus, R50 - substitui-se 50% do farelo de soja pela torta de cupuaçu e na terceira dieta; R100, 100% do farelo de soja foi substituído pelo cupuaçu. Avaliou-se a degradabilidade dos ingredientes e a produção de nitrogênio amoniacal em sistemas “in vitro”, sendo utilizados 4 ovinos machos SRD, não castrados, divididos aleatoriamente nos três tratamentos em dois períodos de coleta distintos. Foi observado que a fração C e B da MS, PB e FDN dos alimentos foram as mais afetadas pela inclusão de torta de cupuaçu, tendo sido encontrados valores de C de 50,4% para MS, 47,7% para PB, e 56,5% para a FDN da brachiaria. Níveis elevados de cupuaçu na dieta afetam a digestibilidade “in vitro”, com prejuízos à fermentação ruminal. Para avaliar o GMD , rendimentos de carcaça e qualidade da carne foram utilizados 15 cordeiros da raça Santa Inêz, 12 machos e 3 fêmeas.Os animais alimentados com as dietas R50 e a RC tiveram o maior GMD (0,21 e 0,18 kg, respectivamente). O menor GMD foi observado para o tratamento R100 (0,10 kg). Animais submetidos ao tratamento R100 tiveram menor PR (2,8%), maior RCQ (42,7%), maior teor de EE na AOL (3,2%), maiores PC (36,6%), menores FC (2,4 kg) e em relação aos parâmetros sensoriais os animais submetidos a este tratamento apresentaram carne mais macia (3,3) e suculenta (6,6), porem com sabor (6,9) e aroma (6,0) estranhos, diferindo assim dos demais tratamentos nestas características. |