Utilização de óxidos de cálcio e magnésio na região sudeste do Brasil em áreas de plantio de cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Oliveira Júnior, Josué José de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/296653
http://lattes.cnpq.br/2726994850915674
Resumo: A dinâmica dos elementos no solo pode melhorar a acessibilidade dos nutrientes, promovendo aumentos na produtividade e na qualidade da matéria-prima em áreas manejadas para o cultivo de cana-de-açúcar. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do canavial à aplicação de diferentes dosagens de óxidos de cálcio e magnésio no plantio e na operação de quebra-lombo. Em uma área experimental, no município de Barrinha (SP), foi selecionada a variedade IACSP95-5094, considerada responsiva ao manejo de fertilidade do solo. Diferentes dosagens de óxidos de cálcio e magnésio foram aplicadas em dois diferentes períodos, totalizando 8 tratamentos, que foram delineados em blocos ao acaso, com três repetições por tratamento. Feitas as análises prévias para avaliação estatística, os resultados foram submetidos à análise de variância e, quando significativos, usado o teste de média por Tukey a 5% de probabilidade. Vale destacar que o solo da área foi previamente corrigido e possui um histórico de adequado manejo do solo antes da condução do experimento. O monitoramento das parcelas incluiu avaliações do solo em cinco diferentes profundidades, e, nos dias que antecederam o corte, foram coletadas amostras para análise tecnológica, o que possibilitou o cálculo do Açúcar Total Recuperável (ATR). A colheita das parcelas foi realizada por meio de uma célula de carga acoplada ao transbordo, permitindo a avaliação em tempo real da quantidade de cana. Foram observadas diferenças estatísticas para alguns elementos do solo, com destaque para o fósforo, que variou de 41 a 81 mg dm⁻³. Embora não tenha sido observada diferença significativa nos tratamentos em relação à produtividade e à qualidade da matéria-prima, as médias de produtividade variaram entre 142 e 152 de TCH, enquanto a qualidade da matéria-prima entre 110 e 128 kg t-1 de cana. Este estudo destaca as melhores práticas agrícolas no manejo do solo, ao utilizar os óxidos de cálcio e magnésio no plantio e/ou na operação quebra-lombo.