A poesia está morta, mas juro que não fui eu: a obra de José Paulo Paes e a formação do leitor de poesia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Guimarães, Vinicius Gustavo Pinheiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153432
Resumo: A presente pesquisa investigou a aplicabilidade e as contribuições de uma proposta de intervenção em sala de aula, a partir de oito poemas do livro “A poesia está morta, mas juro que não fui eu” do poeta José Paulo Paes, como recurso para se trabalhar o texto poético, com vistas à promoção do letramento literário. Através de uma metodologia centrada na pesquisa-ação, foram realizadas descrições e análises de intervenções em uma sala de aula composta por alunos do 9˚ ano da rede municipal de Bauru/SP. As contribuições de Octavio Paz sobre o conceito de poesia e poema, bem como a proposta de proposta de intervenção didática de Rildo Cosson (2012), entre outros, formam o referencial teórico da pesquisa. Como instrumento de coleta de dados, utilizamos a observação do envolvimento dos participantes nas discussões realizadas, a análise do material escrito pelos estudantes e a aplicação de um questionário sobre a pertinência das atividades trabalhadas. Os dados analisados apontam para a importância do professor de Língua Portuguesa como mediador na interação entre texto e leitor, pois motiva a leitura e a produção textual; e que as dificuldades encontradas não impedem que haja a fruição dos poemas. Também se constatou que a proposta de intervenção didática pode ser uma metodologia importante para o aperfeiçoamento do letramento literário, pois possibilitou que os alunos conhecessem textos que dialogam com o cotidiano, estabelecessem relações intertextuais e realizassem inferências, tornando-os interlocutores ativos no processo de leitura. Esperamos que os resultados colaborem para que os educadores possam aprimorar sua prática pedagógica no que tange ao trabalho com o poema e que os discentes tenham a oportunidade de entrar em contato com a fruição da poesia através de textos significativos.