Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Tamiris Daiane Delgado de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181824
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Resumo: |
A variação no tamanho floral entre espécies vegetais interfere diretamente no grau de heteranteria e grau hercogamia dentro da flor, e pode favorecer a divisão de trabalho entre as anteras, diminuindo o conflito por pólen entre planta e polinizador. Neste trabalho, nosso objetivo principal é investigar como o tamanho floral modifica o processo de polinização e estratégia reprodutiva em duas espécies com tamanhos florais contrastantes: Chamaecrista desvauxii var. latistipula e Chamaecrista nictitans. Nossa hipótese é de que a morfologia das flores maiores de C. desvauxii var. latistipula com androceu evidentemente heteromórfico favoreça a divisão de trabalho, e a segurança reprodutiva nessas flores ocorra via anteras de polinização; enquanto que a morfologia das flores menores de Chamaecrista nictitans não favorece a divisão de trabalho entre as anteras e que a segurança reprodutiva e o conflito por pólen sejam superados pelo predomínio da autopolinização. Nossos resultados indicam que não ocorre divisão de trabalho entre os conjuntos das anteras em ambas as espécies, embora o heteranteria seja visível em C. desvauxii. Independente do tamanho das flores os diferentes conjuntos de anteras não diferem em atração visual para as abelhas. Já em flores menores de C. nictitans nossos resultados indicam a quebra da heteranteria e da hercogamia em um sistema mais generalista quando comparado a flores maiores de C. desvauxii var. latistipula. As flores pequenas de C. nictitans dependem do auto pólen para alcançar o sucesso reprodutivo, o mesmo não ocorre com as flores grandes de C. desvauxii. A preponderância da autopolinização mediada pelas abelhas ou por autopolinização espontânea é evidente nas flores menores, diferente das flores de C. desvauxii muito mais dependente da visita das abelhas. |