Desenvolvimento sexual da prole de ratas submetidas à restrição proteica em diferentes períodos da prenhez e lactação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Gaspar, Ana Luisa Camolezi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87753
Resumo: O desenvolvimento é um processo complexo que envolve muitos eventos críticos e, para a maioria dos mamíferos, se completa até anos após o nascimento. Assim, os hábitos alimentares maternos durante os períodos da gestação e lactação são de suma importância para o desenvolvimento inicial da prole. Muitos trabalhos já relataram que a restrição proteica durante a gestação resulta em efeitos sobre o sistema cardiovascular e aumenta a propensão para o desenvolvimento de doenças como hipertensão, diabetes e obesidade no período pósnatal. Efeitos sobre a função reprodutiva também foram constatados, porém poucos trabalhos avaliaram os efeitos em diferentes períodos do desenvolvimento inicial. O presente estudo teve por objetivo investigar a repercussão da restrição proteica materna em diferentes intervalos da prenhez ou na lactação, sobre o desempenho gestacional das matrizes e aspectos reprodutivos da progênie. Para tanto, foram utilizadas ratas adultas da linhagem Wistar prenhes, subdivididas em seis grupos: 1) Controle (n=13), 2) Gestação, restrito durante toda a prenhez, do dia gestacional 0 (DG0) ao DG21 (n=12), 3) Pré-implantação, restrito no período pré-implantação, do DG0 ao DG5 (n=12), 4) Embrionário, restrito no período embrionário, do DG6 ao DG15 (n=12), 5) Fetal, restrito no período fetal, do DG16 ao DG21 (n=13) e 6) Lactação, restrito durante toda a lactação, do dia pós-natal 1 (DPN1) ao DPN21 (n=7). As matrizes dos grupos controle e restritos foram alimentadas com ração normoproteica (proteína 17%) e hipoproteica (proteína 6%), respectivamente, de acordo com o delineamento experimental. Parte das matrizes foi morta ao final da prenhez (DG20), para avaliação do desempenho gestacional. As demais foram preservadas para permitir o nascimento dos...