Associações alimentares em peixes recifais, com destaque em espécies nucleares e seguidoras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Sazima, Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106528
Resumo: Acompanhar animais em atividade alimentar constitui um modo comum de forragear para peixes recifais que formam associações alimentares interespecíficas. Os peixes seguidores acompanham animais nucleares para aproveitar itens alimentares expostos ou produzidos através da atividade do nuclear. Tais associações alimentares são comuns para diversos tipos de peixes e outros animais, ocorrendo em variadas áreas geográficas. Este tipo de associação alimentar foi estudado no arquipélago oceânico de Fernando de Noronha, Atlântico Sul Ocidental tropical. O presente trabalho é composto de cinco artigos científicos, dispostos em quatro capítulos. O primeiro capítulo descreve associações alimentares entre peixes recifais e tartarugas marinhas. O segundo capítulo caracteriza o comportamento alimentar versátil de uma espécie de peixe recifal ao seguir outras espécies de peixes. O terceiro capítulo é composto de dois artigos; o primeiro trata da espécie de peixe nuclear mais comum e importante no arquipélago, ao passo que o segundo artigo descreve a associação entre seguidores e uma espécie de peixe cuja família não constava como nuclear. O quarto capítulo constitui uma revisão geral sobre o tema, com informações sobre o grupo de animais, na maioria peixes recifais, que forma associações alimentares interespecíficas como nucleares e/ou seguidores. A série de artigos científicos, apresentada no presente trabalho, amplia o conhecimento sobre agrupamentos alimentares e história natural da ictiofauna recifal no Atlântico Sul Ocidental tropical, além de modificar a situação deste tipo de associação alimentar na literatura científica mundial.