Vitamina E em dietas para reprodutoras de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Nascimento, Thálita Stefann Ribeiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86748
Resumo: A vitamina E funciona como um antioxidante biológico, protegendo os compostos oxidáveis do citoplasma celular, evitando a formação de lipoperóxidos tóxicos. Em fêmeas sua carência determina parada de crescimento do feto, sua retenção e absorção, com morte do embrião em virtude de distúrbios nas produções mesodérmicas que interrompem a circulação vitelina. Este estudo teve como objetivo verificar o efeito da vitamina E sobre as respostas reprodutivas de fêmeas de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus). Para isso, dietas isoprotéicas (32% PD) e isoenergéticas (3100 kcal kg-1 ED) contendo diferentes níveis de suplementação de vitamina E (200, 300, 400 e 500 mg. Kg-1), foram fornecidas para os grupos de fêmeas (peso médio de 659 ± 121g) por um período de 90 dias. A suplementação de 500 mg influenciou positivamente o volume e o número de ovos produzidos, o índice de desova e a fecundidade relativa e total das fêmeas. Já níveis de suplementação entre 300 e 400 mg afetaram significativamente a taxa de eclosão dos ovos, a sobrevivência e o número de larvas produzidas. A freqüência reprodutiva das fêmeas, taxa de fertilização, bem como o peso e diâmetro dos mesmos não foram influenciados pela suplementação da vitamina nas dietas. O presente estudo mostrou que a vitamina E melhorou o desempenho reprodutivo de fêmeas de tilápia-do-nilo, sendo que o nível de inclusão ideal para essa espécie está entre 300 e 500mg kg-1 da dieta