Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bianco, Letícia Monteiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215064
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Resumo: |
As infecções fúngicas representam um significante problema de saúde pública no cenário mundial e estão aumentando em incidência, principalmente em hospedeiros imunocomprometidos. A micose superficial é caracterizada pela infecção no estrato córneo, com baixa resposta inflamatória, e corresponde a principal causa de doença de pele, que afeta milhões de pessoas causadas por fungos dermatófitos, não dermatófitos ou leveduras. A alta tolerância e resistência dos fungos aos antifúngicos convencionais têm sido observado, esses fatores implicam na procura de compostos que sejam eficazes, que reduzam o tempo de tratamento e não apresentem riscos ao paciente. O tungstato de prata é um composto de tungstênio e prata, que ao ser irradiado com elétrons crescem partículas de prata com ação plasmônica, tornando-o mais bactericida e fungicida. O objetivo deste trabalho foi realizar a síntese das nanoestruturas de tungstato, pelo método de coprecipitação simples. A atividade antifúngica, in vitro, foi avaliada por microdiluição, obtendo-se a Concentração Inibitória Mínima (MIC) do tungstato de prata contra linhagens clínicas e cepas de referências (ATCC) de Candida spp., Trichophyton rubrum, Trichophyton mentagrophytes e Microsporum canis, apresentando atividade antifúngica efetiva com valores de MIC entre 0,03-62,5 µg/mL. Cepas de C. krusei mostrou-se mais sensível e cepas de C. albicans mais resistentes ao composto sintetizado. O ensaio de toxicidade foi realizado em modelo in vivo usando larvas de Galleria mellonella. O teste foi executado por inoculação com a mesma concentração de α-Ag2WO4 usada nos testes de microdiluição anteriores, e não apresentou toxicidade. O ensaio de time kill foi realizado com cepas clínicas e referências das espécies de Candida e dermatófitos. Esses resultados mostram uma potencial aplicação no controle de infecções fúngicas inovando os protocolos terapêuticos. |