Caminhos para uma prática inclusiva de leitura e escrita na escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Paccini, Viviane Lameu Ribeiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91240
Resumo: O presente trabalho é fruto de pesquisa e colaboração em um programa de formação continuada para professores de Língua Portuguesa, da rede pública estadual de ensino da região de Assis-SP, que trabalham com alunos surdos em suas salas de aula. Trata-se de um estudo qualitativo, que se realizou nos moldes da pesquisa-ação, por meio do qual, analisou-se tal processo de formação continuada e seus efeitos na prática pedagógica dos professores participantes, buscando-se também verificar aspectos comuns e contraditórios nesse processo. Além disso, esta pesquisa consistiu em analisar as dificuldades encontradas e as estratégias utilizadas por esses professores, bem como as mudanças ocorridas em suas práticas, suas concepções sobre leitura e escrita e a relevância dos estudos de L. S. Vigotski e M. Bakhtin para uma prática pedagógica que possibilite a aprendizagem de todos os alunos, especialmente no tocante à leitura e à escrita. Por meio da observação nos encontros de formação docente, de questionários, de visitas a escolas e salas de aula e da coleta de material escrito produzido pelos alunos surdos, foi possível constatar a necessidade de dar continuidade a esses encontros de formação em serviço e de ações políticas educacionais efetivas que viabilizem o processo de inclusão escolar. Entre as dificuldades, a maior reside na problemática comunicação entre professor e aluno surdo e, por isso, as estratégias utilizadas estão mais voltadas a amenizar tal problema. Ao longo dos encontros, pôde-se verificar mudanças na prática docente, para uma melhor compreensão e desenvolvimento educacional do aluno surdo. Constatou-se, ainda, um discurso pedagógico que aponta para uma concepção de escrita enquanto simples transformação de fonemas em grafemas e de leitura enquanto ato de decodificação, o que viria a dificultar a...