Biblioteca Traumann: memória, cultura material e construção identitária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Carvalho, Naor Franco de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148566
Resumo: A presente dissertação visa a análise das construções identitárias e de memória de Michael Traumann e sua família, por meio da Biblioteca Traumann, a observar as práticas culturais e visões de mundo que ela manifesta. Essas questões são problematizadas a partir de seu enquadramento social e histórico, no qual desenvolveu o conjunto das vivências da família. Por meio de seu microcosmo, foi observado o esforço e a tentativa de (re)construir, em seu exílio, uma cultura alemã e europeia juntamente com a brasileira. Portanto, esta pesquisa apoia-se na análise da materialidade da Biblioteca, entendendo-a como expressão do contexto social em que ela foi formada. Dessa forma, a enquadramos como produto e produtora de cultura, e como lugar de memória. A partir dos livros presentes em sua composição, problematizamos o relacionamento entre suas leituras e seu contexto social. Além disso, por meio da investigação da Biblioteca Cidadã e de algumas produções textuais serão questionados os posicionamentos de Michael Traumann como guardião de uma cultura que temia a decadência e de uma memória familiar voltada ao elitismo cultural.