Influência da pré-eclâmpsia na capacidade funcional de exercício

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silva, Evelise Guimarães da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95364
Resumo: Gestantes com pré-eclâmpsia apresentam alterações nas vias aéreas superiores e no sistema cardiovascular quando comparadas com gestantes normais. O objetivo do presente estudo foi avaliar as pressões respiratórias máximas, a espirometria e a capacidade funcional de exercício em gestantes com pré-eclâmpsia, através de manovacuometria, espirometria e teste de caminhada de seis minutos. Foram avaliadas 74 gestantes, sendo 37 normais (controle) e 37 com pré-eclâmpisa, entre estas 16 com préeclâmpsia leve e 21 com pré-eclâmpsia grave. As pressões respiratórias máximas e a maioria das variáveis espirométricas foram semelhantes entre os grupos pré-eclâmpsia e controle, exceto o maior volume minuto [14 (12; 16) x 12 (10; 14)] e menor capacidade vital forçada [100 (97; 106) x 106 (98; 111)] verificados no grupo pré-eclâmpsia, quando comparado com o grupo controle, respectivamente. A capacidade funcional de exercício representada pela distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos foi menor no grupo pré-eclâmpsia (421±59 m) quando comparado com o grupo controle (497± 39 m). A análise de regressão múltipla identificou a presença de pré-eclâmpsia e a capacidade vital forçada como preditores da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (R2= 98,5%). Conclui-se que, a pré-eclâmpsia está associada com menor tolerância ao exercício, quando avaliada pelo teste de caminhada de seis minutos. Apenas dois parâmetros espirométricos, volume minuto e capacidade vital forçada, apresentaram alterações significativas no grupo com pré-eclâmpsia, sendo que a capacidade vital forçada influenciou no desempenho durante o exercício. A pré-eclâmpsia não interfere nas funções musculares respiratórias representadas pelas pressões inspiratória e expiratória máximas.