Resumo: |
Pelo fato dos dentifrícios fluoretados serem um fator de risco para fluorose dentária, produtos com concentrações reduzidas de flúor poderiam oferecer maior segurança, desde que sua efetividade seja mantida. O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar dentifrícios com 412 e 550 ?g F/g e pH acidulado, comparando-os com os de pH neutro. Blocos de dentes bovinos, selecionados a partir da sua dureza superficial inicial, foram submetidos à ciclagem de pH e tratamento diário (2x) com dentifrícios placebo, 275, 412, 550 e 1100 ?g F/g em dois diferentes pH (7,0 e 5,5) e com dentifrícios comerciais Crest® (controle positivo) e Colgate Baby® (500? ?g F/g). Em seguida, foi calculada a variação da microdureza de superfície (%AMDS) e a perda mineral (?Z) e determinado o conteúdo de F no esmalte e de íons flúor, cálcio e fosfato nas soluções após a ciclagem de pH. Em comparação ao dentifrício neutro, os dentifrícios acidulados tiveram menor %AMDS em todas as concentrações, mas não houve diferenças estatísticas com relação ao conteúdo de F no esmalte (p<0,05). Foi encontrada maior quantidade de íon F e menor de Ca e P nas soluções para os dentifrícios acidulados. Para ?Z, somente os dentifrícios Crest®, 1100 acidulado e neutro?não foram diferentes estatisticamente. Conclui-se que houve uma relação dose-reposta e que o dentifrício com 550 ??g F/g acidulado possui uma ação anticariogênica semelhante ao 1100? ?g F/g neutro. |
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