Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Ana Flávia Marques [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151779
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Resumo: |
A busca por novos fármacos é uma constante, especialmente para aqueles obtidos a partir de produtos naturais, que apresentem melhor eficácia e vários efeitos terapêuticos. A própolis e o veneno (apitoxina) da abelha Apis mellifera, além da melitina, uma fração da apitoxina, possuem ação antimicrobiana reportada na literatura. As ações antibacterianas do extrato hidroalcoólico de própolis (EHP), de apitoxinas obtidas das abelhas Apis mellifera submetidas a floras apícolas diferentes (Api 1 - flora apícola silvestre, Api 2 - flora apícola de eucalipto, Api 3 - flora apícola de laranjeira, Api 4 - flora apícola silvestre associada com alimentação artificial) e de melitina foram testadas sobre isolados clínicos de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) utilizando metodologia da microdiluição (Resazurin Microtiter Assay Plate – REMA) para obtenção dos respectivos valores de concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM). Ensaios também foram realizados para verificação de sinergismo entre o EHP, as diferentes apitoxinas e a melitina em combinação com a oxacilina sobre uma linhagem de MRSA ATCC e um isolado clínico de MRSA utilizando metodologia da curva de sobrevivência (time kill curve). Foram realizados ensaios inéditos objetivando verificar também se a Api 1 e melitina inibem a produção de enterotoxinas sobre cepas ATCC de S. aureus SEA, SEB, SEC, SED e se inibem a produção de biofilme sobre a cepa ATCC de S. aureus. A microscopia eletrônica de transmissão foi utilizada para verificar alterações morfológicas e estruturais provocadas pela Api 1 e melitina sobre MRSA e E. coli. Todas as apitoxinas testadas e a melitina apresentaram ação antibacteriana frente ao MRSA além de sinergismos com efeitos bactericidas quando em combinação com a oxacilina, especialmente para melitina e Api 1. O EHP mostrou um alto valor de CIM e também um sinergismo bacteriostático com a oxacilina. A Api 1 e melitina não foram capazes de inibir a produção e/ou liberação de enterotoxinas de S. aureus e Api 1 mostrou uma baixa porcentagem de redução sobre a produção de biofilme (35,1%) enquanto a melitina mostrou ser um produto eficiente na redução de produção de biofilme (66,3%). Assim, conclui-se que a melitina e Api 1 se mostram potencialmente adequados para o desenvolvimento de fármacos no futuro. |