Crescimento relativo e composição do ganho de tecidos na carcaça de bubalinos mediterrâneos jovens abatidos com diferentes pesos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Santos, Taís Aline Bregion dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95305
Resumo: Com o objetivo de avaliar a composição do ganho e as curvas de crescimento de componentes corporais, foram utilizados 32 bubalinos da raça Mediterrâneo, recriados em pastagem nativa do litoral norte de São Paulo, não castrados, com idade média de 14 meses e peso vivo médio inicial de 330 Kg. Os animais foram divididos aleatoriamente em 5 grupos experimentais (grupo I, grupo II, grupo III e grupo IV), de sete animais em cada grupo e um grupo referência de 4 animais (grupo AB). Foi fornecida a mesma dieta ad libitum a todos os animais, duas vezes por dia. O abate foi precedido de jejum de sólidos de 16 horas, permanecendo livre acesso à água. O grupo controle (grupo AB) foi abatido logo após o período de adaptação de 30 dias e os demais grupos foram pesados a cada 28 dias até atingirem o peso pré estabelecido para o abate de 450 (grupo I), 480 (grupo II), 510 (grupo III) e 540 kg (grupoIV). Após o abate, as carcaças foram resfriadas por 18 horas a -5oC e a 9o, 10o e 11o costelas da meia carcaça esquerda foram submetidas à secção HH para verificar a proporção de ossos, músculo e gordura na carcaça. Para predição dos conteúdos de músculo, tecido adiposo e ossos da carcaça dos animais no corpo vazio, adotou-se a equação de regressão do logaritmo do conteúdo destes componentes no corpo vazio, em função do logaritmo do peso do corpo vazio – PCVZ (ARC, 1980). Derivando-se as equações acima, obtiveram-se as equações de predição da participação dos componentes corporais no ganho de 1 kg de peso de corpo vazio (GPCVZ). Na carcaça, o tecido adiposo teve maior impulso de crescimento em idade mais tardia, os tecidos ósseo e muscular tiveram maior impulso para crescimento em idade mais precoce. A carcaça apresentou alometria com valores bem próximos a 1, refletindo o seu desenvolvimento foi proporcionalmente igual ao desenvolvimento do PCVZ.