Associação do nível de atividade física com hiperagregabilidade plaquetária em pacientes com doença renal crônica em diálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Varoli, Pedro Henrique Coelho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/254805
Resumo: Introdução: A Doença renal crônica (DRC) consiste na perda progressiva e irreversível das funções renais e está associada a morbidade e mortalidade, com prevalência em portadores de doenças cardiovasculares, com síndrome metabólica e alterações nos fatores hemodinâmicos. O renal crônico em diálise pode sofrer alterações na hemostasia as quais contribuem para complicações hemorrágicas e trombóticas. A hemodiálise (HD) pode favorecer a ativação da agregação plaquetária, e o sedentarismo pode influenciar a saúde destes pacientes, os benefícios da atividade física na hiperagregabilidade plaquetária em pacientes com DRC em tratamento dialítico ainda são desconhecidos. Objetivo principal: Avaliar a associação do nível de atividade física com o grau da hiperagregabilidade plaquetária em pacientes com DRC em diálise e como objetivos específicos, descrever o comportamento da agregabilidade plaquetária nos pacientes selecionados de maneira a não haver interferências farmacológicas e hemodinâmicas. Método: Realizado estudo transversal prospectivo, para avaliar associação da agregabilidade plaquetária através da reagente adenosina difosfato (ADP), com o nível de atividade física quantificada pelo International physical activity questionnaire (IPAQ). Resultados: Foram selecionados 63 para o estudo, com idade média foi de 54 anos, onde 41% apresentaram hiperagregabilidade plaquetária. Os dados demográficos e clínicos foram homogêneos entre os grupos e classificação do IPAQ e não apresentou diferença estatística entre os grupos. Nos dados bioquímicos apenas a glicemia 94±28,8 mg/dL vs 116±38,6mg/dL (p=0,017), ferritina 124±138,9 ηg/mL vs 338±412,2 ηg/mL (p=0,013), saturação de transferrina 7,2±10,9% vs 16,5±20,11% (p=0,037); aspartato aminotransferase/ transaminase glutâmico-oxalacética (AST/TGO) 17±6,1 U/L vs 20±5,3U/L (p=0,015) apresentaram significância estatística e após análise múltipla, das variáveis clínicas ao Delta ADP apenas AST/TGO apresentou associação estatisticamente significante. Conclusão: Não foi constatada associação entre o IPAQ e maior intensidade de agregabilidade plaquetária. A alta proporção de hiperagregabilidade em nossos pacientes contrasta com a reconhecida tendência ao sangramento na uremia.