Determinação do efeito curativo de infecções de Guignardia citricarpa em frutos cítricos mediante o emprego de fungicidas sistêmicos e mesostêmicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Scaloppi, Eliana Mayra Torrecillas [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96969
Resumo: Embora o Brasil seja o maior produtor de laranja a nível mundial, a produção citrícola ressente-se de vários problemas de natureza fitossanitária, entre estes a mancha preta dos frutos cítricos, causada por Guignardia citricarpa. Esse fungo além de depreciar comercialmente os frutos, pode levar à queda precoce de mais de 80% da produção. O controle baseia-se no uso de fungicidas, sendo importante determinar o período curativo em que estes produtos estão sendo mais eficientes. Neste trabalho foi determinado o período curativo do pyraclostrobim e do carbendazim, em duas etapas fisiológicas do desenvolvimento dos frutos, sendo a primeira na fase de de queda de pétalas até a 8a semana, e a segunda repetindo-se o tratamento, porém a partir da 9a semana após a queda das pétalas. Para tal, procedeu-se o tratamento dos frutos com os fungicidas, os quais foram aplicados sob a forma de imersão, durante 1 minuto, sendo posteriormente ensacados com sacos de papel cristal, e mantidos assim até a 42a semana. Na primeira etapa, os níveis de incidência e severidade nos frutos tratados com fungicidas foram baixos até a 4a semana de exposição às infecções naturais, não diferindo estatisticamente entre si. Na segunda etapa, constatou-se maior eficiência do fungicida carbendazim, a qual se estendeu até a 6a semana de exposição. O pyraclostrobin, embora tenha se mostrado eficiente no controle da doença, manteve sua efetividade de forma mais consistente nas duas primeiras semanas de exposição. Admite-se que os fungicidas testados apresentaram excelente efeito curativo, resultados esses coerentes às respostas que têm sido observadas sob condições naturais de infecção.