Compreendendo a experiência de crianças e adolescentes submetidos à punção de medula óssea e lombar em centro cirúrgico de um hospital oncológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Fabene Etiane Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104858
Resumo: altas probabilidades de cura, graças aos avanços da ciência e da tecnologia. Porém, quando este diagnóstico é dado a crianças ou adolescentes ele ainda gera desconfortos, devido ao impacto que esta doença pode causar no desenvolvimento destes indivíduos. Tanto a fase de diagnóstico, quanto as etapas do tratamento incluem a realização de procedimentos invasivos, bem como a utilização de drogas agressivas. O objetivo deste estudo foi compreender a experiência de crianças e adolescentes submetidos a procedimentos de punção de medula óssea e punção lombar realizadas em uma Unidade de Centro Cirúrgico de um Hospital Oncológico, sedadas antes da realização dos mesmos. Foi realizado um estudo qualitativo, utilizando-se o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) para a organização dos dados, e para análise dos resultados foi elaborado um Quadro Teórico. Foram entrevistados 15 sujeitos nos períodos pré e pós-procedimentos, na faixa etária de 7 a 14 anos de idade, procedentes de diversos Estados do Brasil. A maioria deles é do sexo masculino, com diagnóstico de Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA). De acordo com os resultados foram construídos 18 DSC que revelaram, além de aspectos positivos quanto à importância da sedação antes da execução dos procedimentos, noções sobre o tratamento e a doença, assim como, satisfação pelo atendimento recebido, sentimentos como medo, ansiedade, devido ao tempo de espera na etapa do préprocedimento e insegurança quanto à cura. Foram reveladas também dificuldades quanto à realização do tratamento, como a dependência de transporte público, da rotina hospitalar, a separação da família, a distância da escola e dos amigos. Oferecer uma assistência tecnicamente diferenciada ainda é insuficiente para minimizar as adversidades enfrentadas por estes indivíduos e suas famílias...