Programa de resposta à intervenção (RTI) em segunda camada para desenvolvimento das funções executivas no 1º ano do ensino fundamental I

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Alcantara, Graziele Kerges [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181208
Resumo: Objetivos: Este estudo teve por objetivos elaborar um programa de resposta à intervenção (RTI), em segunda camada, para desenvolvimento das funções executivas em escolares do 1o ano do Ensino Fundamental I e analisar a significância clínica do programa em um estudo-piloto. Método: O estudo foi executado em duas fases, sendo a Fase 1 a elaboração do programa de resposta à intervenção (RTI), em segunda camada, para desenvolvimento das funções executivas em escolares do 1o ano do Ensino Fundamental I, e a Fase 2, a análise da significância clínica do desempenho dos sujeitos em situação de pré e pós-testagem após aplicação do programa de resposta à intervenção (RTI) elaborado na Fase 1 em um estudo-piloto. A amostra inicial dos sujeitos composta por 71 sujeitos foi submetida ao protocolo para pré-avalição formada pelos instrumentos: Teste de Atenção por Cancelamento; Teste dos Cinco Dígitos – FDT; subteste dígitos da escala Wechsler de Inteligência para Crianças, Teste de Trilhas – partes A e B; e ao Protocolo de Identificação Precoce dos Problemas de Leitura – IPPL. Dos 37 participantes que completaram o protocolo de pré-avalição, 18 foram eleitos para serem submetidos ao programa de intervenção desenvolvido na Fase 1 deste estudo, onde oito completaram o programa, participando ao final da pós-avaliação composta dos mesmos instrumentos utilizados na pré-avaliação. Participaram da Fase 2 deste estudo oito sujeitos do 1º ano do Ensino Fundamental I, com idade de 6 anos a 6 anos e 11 meses, de ambos os sexos, de duas escolas da rede pública do município de Marília-SP (escola 1 e escola 2), que apresentaram a partir da aplicação da bateria de pré-avalição risco para dificuldade de função executiva. Grupo I (GI): composto por sete escolares, tendo quatro completado a intervenção. Grupo II (GII): composto por 11 escolares, dos quais apenas quatro completaram a intervenção. Resultados: Os resultados mostraram que houve melhora confiável nos componentes de função executiva inibição, memória operacional e flexibilidade cognitiva para alguns sujeitos deste estudo, em tarefas de identificação de rima, produção a partir do fonema, memória operacional fonológica, embora o programa não tenha como foco o seu desenvolvimento. Conclusão: O programa elaborado mostrou-se com aplicabilidade, podendo ser utilizado por fonoaudiólogos educacionais, psicólogos escolares e educadores como instrumento de intervenção baseada em evidência científica que auxilie o desenvolvimento das funções executivas em programas de resposta à intervenção (RTI), em segunda camada.