Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Camargo, Sâmique Kyene de Carvalho Araújo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150297
|
Resumo: |
O branqueamento objetiva a remoção de compostos que dão cor à polpa: lignina, extrativos, grupos carbonilas e carboxilas, complexo lignina carboidrato (LCC’s) e metais, para atingir a alvura mínima de 90± 0,5% ISO, exigida para comercialização da polpa e esta deve se manter estável em todo processo que compreende o transporte, manuseio e armazenamento, até o consumidor final. A utilização de diferentes reagentes de branqueamento efetiva a melhor eficiência na remoção destes compostos e, consequentemente, melhoram a estabilidade da alvura. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito das diferentes sequências de branqueamento na remoção dos grupos cromóforos, especialmente dos grupos carbonilas, minimizando assim a reversão de alvura. Para isso utilizou-se a espectroscopia na região do infravermelho. Também foi avaliado o efeito do pH nos estágios finais de branqueamento na estabilidade da alvura. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Celulose da Unesp de Itapeva, onde foi efetuado o branqueamento das polpas de celulose deslignificada com oxigênio em sacos de polietileno, e para controle da temperatura utilizou-se o banho termostatizado. As sequências de branqueamento estudadas foram: D0(E+P)D1D2, AHTD0(E+P)D1D2, AHTD0(E+P)D1P, AHTD0(PO)D1, e AHTD0(PO), após o branqueamento foram efetuadas as análises de alvura, viscosidade e reversão de alvura. O efeito do pH na estabilidade da alvura pôde ser observado variando o pH do estágio final na faixa de 3 a 10 e efetuando a reversão induzida. A análise por espectroscopia na região do infravermelho comprova a eficiência dos reagentes na remoção dos grupos carbonilas, pois com a utilização do peróxido de hidrogênio nos estágios P final e PO houve diminuição da intensidade da banda de absorção na região do infravermelho destes grupos. Pôde-se observar com este estudo que a hidrólise ácida melhorou a alvura e sua estabilidade, e proporcionou uma economia na quantidade de reagente como cloro. A substituição do estágio final com dióxido de cloro por peróxido de hidrogênio proporcionou uma maior alvura, menor reversão de alvura e consumo de reagente como cloro, no entanto, ocasionou queda na viscosidade. A utilização de peróxido de hidrogênio pressurizado com oxigênio trouxe melhor resultado de reversão de alvura, mas menor viscosidade, tanto no estágio final, como intermediário. Neste último, houve economia na quantidade de reagente como cloro utilizado. |