Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Juhan Augusto Scardelato [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91620
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Resumo: |
Cordia verbenacea DC. pertence à família Boraginaceae que contém aproximadamente 100 gêneros, com mais de 2000 espécies distribuídas em todo o planeta. Ocorre ao longo de todo litoral brasileiro, sendo considerada, também, uma planta comum na Floresta Tropical Atlântica, possuindo vários nomes populares como maria-preta, maria-milagrosa e catinga-de-barão, sendo o mais comum erva-baleeira, ou simplesmente baleeira. É amplamente utilizada para tratar processos inflamatórios sendo geralmente aplicada topicamente nas áreas atingidas. Foi utilizada pelo laboratório Aché para o desenvolvimento do Acheflan®, primeiro medicamento fitoterápico 100% nacional com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), utilizado para o tratamento de tendinites crônicas e dores miofaciais. Este trabalho objetivou: traçar um perfil físico-químico da droga vegetal oriunda das partes aéreas de Cordia verbenacea; realizar um estudo anatômico e histoquímico do limbo; realizar um estudo fitoquímico preliminar traçando um perfil do extrato bruto e de suas frações, bem como verificar seus respectivos potenciais anti-Candida. Tricomas tectores e glandulares, estômatos anomocíticos e idioblastos contendo areia cristalina destacam-se como marcadores anatômicos. O estudo histoquímico revelou a ocorrência de lipídios totais, óleos essenciais, terpenoides com grupo carbonila, compostos fenólicos, flavonoides e pectinas. A droga vegetal estudada apresentou resultados favoráveis ao estabelecimento de parâmetros físico-químicos , tais como, perda por dessecação (8,40%), cinzas totais (17,40%) e cinzas insolúveis em ácido (1,02%), com perfil fitoquímico preliminar apontando ocorrência de saponinas, flavonoides, alcaloides, terpenos e taninos. O estudo em CCD foi confirmativo para flavonoides, terpenos e taninos. O extrato bruto e suas frações (aquosa, hexano, n-butanol e acetato de etila) apresentaram resultados... |