A formação circense: saberes éticos e técnicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Pedro Eduardo da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204599
Resumo: Esta tese destina-se a expor e a analisar os sistemas de formação circense brasileiros no período entre os anos de 1936 e 2000, por meio de informações obtidas de fontes primárias (entrevistas). O trabalho baseou-se na hipótese de que a atividade circense criou uma epistemologia de ensino-aprendizagem calcada na tradição oral e na itinerância. Os circenses entrevistados forneceram aspectos extremamente particulares que demonstram a idiossincrasia construída com práticas e raciocínios próprios dos circenses dessa época. A conclusão final é de que, além da tradição oral, principal amálgama de difusão do movimento de transmissão e absorção de saberes, no circo outras estruturas corroboram para a formação ética e técnica: a memória, que embasa a importância dos saberes dos entrevistados; o rizoma, que contextualiza e mapeia o movimento itinerante do circo; a ambiência, que demonstra a potência de um lugar que promove a interligação de pessoas e de seus saberes e a repetição oferecida por meio da itinerância. Por fim, trago algumas narrativas dos entrevistados com o intuito de demonstrar que o espírito de inventividade parte da relação dos indivíduos que encontram um veículo de fomento da liberdade de criação e do empreendimento oferecido pelo circo brasileiro.