O sistema de ensino ginasial e livros didáticos: interpretações da Independência brasileira de Joaquim Silva entre 1946 e 1961

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ribeiro Júnior, Halferd Carlos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93271
Resumo: A maior parte das pesquisas que versam sobre os livros didáticos estuda o conteúdo dos livros em si, tentando descrever os aspectos ideológicos que os envolvem e suas inconsistências. Mas, a partir da década de 90 diversas abordagens têm sido realizadas com um escopo analítico maior, pensam os manuais escolares ligando-os às políticas públicas, à indústria cultural, ao mercado consumidor, aos projetos estatais para a educação escolar, aos processos de avaliação, enfim, o livro didático é considerado uma parte de um cenário complexo, no qual há diversos setores e interesses sociais envolvidos. Essa pesquisa vincula-se a este segundo momento das análises realizadas sobre o livro didático, propondo uma análise articulada entre o conteúdo do manual escolar e a sistêmica em que ele está envolvido. O objetivo principal da dissertação é apresentar as modificações que ocorreram nos argumentos acerca dos motivos que desencadearam a Independência Brasileira nos livros didáticos de História do Brasil de autoria de Joaquim Silva, para o ensino ginasial, entre 1946 e 1961, fazendo apontamentos sobre o ideário de identidade brasileira valorizado. Ainda, pretendemos descrever o ensino secundário, a história enquanto disciplina escolar e mapear o processo de avaliação do livro didático no período entre 1946 e 1961