Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, José Henrique Lazaro de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/261120
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Resumo: |
O uso de células fotovoltaicas, células solares (CS), em especial as células solares orgânicas (CSO) têm se apresentado como forma de energia promissora para atender de forma limpa e eficiente o crescente consumo de energia elétrica dos últimos anos e no futuro. As CSO, uma das chamadas células emergentes, têm se destacado devido aos valores crescentes de eficiência (>33 %) que vêm apresentado, e aliado ao desenvolvimento de novas ferramentas orgânicas sintéticas, propõe-se e se objetivam a potencialização das CSO, culminando em uma maior eficiência na conversão de energia elétrica por meio da rota fotovoltaica. Entretanto, um dos maiores empecilhos para a comercialização de tais dispositivos é sua instabilidade e custo do material transportador de buracos (HTM) mais eficiente até o momento, o spiro-O-MeTAD. Assim, este trabalho sintetizou grupos orgânicos acopladores com estrutura tipo doador--aceptor de derivados de azaheterocíclicos, mais precisamente quinolínicos, com rendimentos de até 40% para serem ligados covalentemente a compostos condutores derivados de carbono, principalmente óxido de grafeno reduzido (rGO – reduced graphene oxide). Estes derivados de carbono são muito vantajosos, pois além de seu menor custo e facilidade de obtenção, são estáveis em atmosfera ambiente, hidrofóbicos. Outrossim, permitirem ser funcionalizados com grupos covalentemente ligados à sua cadeia principal. Estes novos materiais poderão ter os níveis eletrônicos do material ajustados de acordo com a aplicação planejada. Este trabalho sintetizou e caracterizou com sucesso, com rendimentos superiores a 85%, derivados do grafeno (GO, rGO-OH e rGO-CHO). Estes últimos foram associados aos derivados quinolínicos em duas metodologias distintas, onde por meio de técnicas termogravimétricas foi possível sugerir o efetivo acoplamento (ligação covalente) destas substâncias. Por último, duas arquiteturas distintas de células solares foram produzidas utilizando esse novo material conjugado (rGO-CHO=aaq4) como HTM ou ETM em células solares de perovskita tendo sua eficiência testada por meio de curvas de densidade de corrente vs. potencial (JxV) chegando a uma porcentagem de conversão de energia de 9,93% frente a um padrão de 14,99%. Palavras-chave: óxido de grafeno, quinolina, células solares, perovskita. |