A construção do catálogo de Panizzi: uma análise documental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pedrão, Gabriela Bazan [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181806
Resumo: Os catálogos são as ferramentas mais paradigmáticas e importantes no que diz respeito à guarda e permanência de algo para o futuro. Em bibliotecas, principalmente, eles são cruciais, pois contemplam todo o acervo tanto em relação ao seu conteúdo e à descrição de obras quanto à sua organização física. É o catálogo, então, que controla tudo. Falar sobre catálogos, portanto, é mais do que falar apenas sobre organização da informação; é discutir o cerne de uma biblioteca. Esta tese trata do Catalogue of Printed Books in the British Museum (mais conhecido como ‘Catálogo de Panizzi’) e as 91 regras elaboradas pelo bibliotecário Antonio Panizzi entre 1839 e 1841. Ambos, regras e catálogo, foram responsáveis por organizar o acervo da British Library no século XIX e marcaram a história da Biblioteconomia por suas inovações e avanços no que diz respeito à organização da informação, principalmente quando comparadas aos métodos e princípios que eram utilizados até então. Sua influência foi poderosa, chegando a bibliotecários importantes como Charles C. Jewett, Charles A. Cutter e Seymour Lubetzky. Esse trabalho analisa o contexto de criação dessas regras, os catálogos que existiam antes do Catálogo de Panizzi, as 91 regras em si e suas inovações e quais foram seus impactos posteriores. A pesquisa foi baseada em fontes primárias, consultadas na própria British Library, e em documentos do século XIX que descrevem parte de como era o funcionamento da biblioteca. Esse trabalho nasceu da percepção de que Antonio Panizzi foi um bibliotecário proeminente, sempre citado, mas raramente protagonista na literatura de Biblioteconomia, especialmente no Brasil.