Batuqueopiques: Tradução cultural e Negritude nos poemas de Léopold Sédar Senghor e Bruno de Menezes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Alves, Mariana Janaina dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/210993
Resumo: A tese de doutorado Batuqueopiques: Tradução cultural e Negritude nos poemas de Léopold Sédar Senghor e Bruno de Menezes tem como objeto principal a análise de duas obras da literatura moderna. A primeira, o livro de poemas, Batuque (1931), de Bruno de Menezes, pertencente à literatura brasileira amazônica, especificamente, à produção poética do eixo do extremo norte, e a segunda, o livro de poemas Éthiopiques (1956) de Léopold Sédar Senghor, retirado do acervo Oeuvre poétique da literatura africana francófona. A pesquisa empreendida visa analisar os aspectos que marcam a Negritude/Négritude considerando a tradução cultural ponto de partida para a análise dos poemas contidos, nessas duas obras. Esses textos, publicados entre os anos de 1924 a 1956 apresentam, em sua estrutura lírica, características do modernismo no Brasil e no exterior, por esse motivo, investigamos, em quais pontos, essa produção pode ser comparada. Para tanto, consideramos os poetas tradutores culturais da época, na qual, as obras foram escritas, e para compor este estudo, consideramos a seguinte abordagem: a Teoria literária, na qual, são tomados os pressupostos sobre a poética, a discussão sobre a literatura francófona e o conceito de Négritude. Relativamente nos aspectos de análise, a literatura comparada é o método, que embasa as questões relativas aos Estudos Culturais e da Tradução. Em um segundo plano, estudamos a expressão da Negritude brasileira, em Bruno de Menezes e a francófona, em Léopold Sédar Senghor. No processo de elaboração da tese, apresentamos, também, a tradução de Etiópicos (Éthiopiques) para o português.