As outras faces do sagrado: protestantismo e cultura na primeira república brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Santos, Lyndon de Araújo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103180
Resumo: O protestantismo foi um movimento histórico que atuou como força cultural e religiosa no campo religioso nas primeiras décadas da República brasileira. As noções de campo, representação e crença nortearam a pesquisa. O protestantismo foi analisado desde as suas origens, conflitos, números e representações, na sua configuração regional maranhense. O processo de romanização da Igreja Católica no Maranhão definiu estratégias, confrontos e o controle das devoções populares, e determinou dificuldades para os protestantes. As mudanças e transformações ocorridas durante a Primeira República redefiniram os novos centros do sagrado no campo religioso brasileiro. Em busca de posições neste campo, os protestantes construíram sentidos e identidades por meio de instituições e de publicações. O pluralismo evangélico incidiu na pluralidade cultural e religiosa em curso na sociedade brasileira, e articulou, junto com outros movimentos, os discursos da civilização e da modernidade. A crença evangélica em sua interface com a cultura e a religiosidade foi analisada a partir da historiografia sobre o protestantismo, da iconografia do quadro dos Dois Caminhos, da biografia de Miguel Vieira Ferreira e do olhar desinteressado do jornalista João do Rio. As outras faces do sagrado protestante na cultura brasileira foram múltiplas a partir dos paradigmas da crença, das representações, do sujeito e da cultura.